Cadeia de suprimentos: 5 tendências às quais se atentar em 2023 | Midas Solutions

Podemos dizer, sem sombra de dúvidas, que a cadeia de suprimentos é fundamental para garantir o sucesso operacional de uma empresa, certo?

Isso porque possui papel estratégico para manter um negócio em pleno funcionamento, de forma a assegurar os insumos necessários, encontrar fornecedores, negociar melhores preços, condições e gerenciar todo o processo.  

Se adaptar aos novos tempos e observar o comportamento do mercado é imprescindível para trazer melhorias no segmento e otimizar todas essas questões anteriormente levantadas.

Pensando nisso, separamos algumas tendências que vale a pena observar em 2023 e, se for o caso, aplicar o quanto antes na cadeia de suprimentos do seu negócio para não correr riscos e diminuir o empenho e a lucratividade da sua companhia. Vamos lá? 🧐

1) Alta nos preços, desaceleração da produção e redução dos estoques nos EUA e Europa

Levando em consideração que muitas empresas utilizam recursos e insumos de outros países, não dá para deixar de olhar e analisar a economia das principais potências mundiais.

Os EUA encerraram 2022 com a inflação em 6,5%. Na Europa, o cenário de alta inflação se repete. A zona do euro finalizou o último ano em 9,2%, depois de ter atingido os dois dígitos no mês anterior.

Um país quando entra em recessão econômica tende a provocar alguns comportamentos padrões em suas empresas, como a desaceleração da produção e a redução de estoques.

Assim, as cadeias de suprimentos das companhias brasileiras que possuem algum tipo de vínculo, principalmente de abastecimento de insumos, com instituições estrangeiras, devem avaliar a questão dos custos e estabelecer um planejamento para não correrem risco de ficarem desabastecidas.

2) Segurança cibernética

Passam os anos, e os criminosos digitais ficam cada vez mais habilidosos e equipados para roubar informações valiosas das empresas.

Por outro lado, ao mesmo tempo, muitas companhias e profissionais estão dando a devida importância para a cibersegurança, com o objetivo de combater esses crimes on-line.

Uma das principais ameaças às quais se atentar este ano é com relação aos ataques que podem ser feitos à cadeia de suprimentos.

Nesse golpe, os hackers penetram nas redes corporativas por meio de vulnerabilidades ou dispositivos comprometidos de terceiros, que fazem parte da cadeia de fornecimento e parceiros das organizações.

Resumidamente, as falhas estão relacionadas ao fato de que nem sempre os fornecedores possuem gestão na segurança, o que permite uma vulnerabilidade no sistema.

E, ao contrário do que se imagina, esse tipo de golpe representa um alto perigo para seu negócio, pois pode prejudicar ou até mesmo paralisar toda sua operação, além do roubo de dados como já conhecemos.

Dessa forma, é essencial garantir abordagens proativas a fim de observar e analisar o comportamento do usuário, detectando padrões ou acessos suspeitos. Além de contar com softwares e tecnologias que vão atuar em conjunto com a proteção e segurança.

3)  Utilização de robôs colaborativos (Cobots)

Os Cobots, ou também conhecidos como robôs colaborativos, são equipamentos que podem atuar em conjunto com o ser humano de forma segura, diferentemente dos robôs industriais.

Por serem menores e mais fáceis de serem implementados, já que não exigem isolamento e outras normas de segurança, os robôs colaborativos se estabelecem como uma tendência que só cresce, principalmente quando pensamos em cadeia de suprimentos.

Costumam ser utilizados para auxiliar em atividades mais comuns e rotineiras, como o teste de qualidade, montagem de peças, embalagem das mercadorias etc.

Os benefícios dos Cobots são variados, mas chegam como uma oportunidade para aumentar a produtividade, reduzir custos e até mesmo para proteger os colaboradores contra lesões causadas por movimentos repetitivos ou ambientes insalubres.

Em uma multinacional de alimentos com fábrica no Brasil, por exemplo, houve o aumento de 67% na produtividade da paletização dos produtos após a instalação dos robôs colaborativos.

4)  Investimento em tecnologia para visibilidade de dados

Em um mundo cada vez mais digitalizado e tecnológico, a visibilidade de dados ganha destaque quando pensamos em cibersegurança, tema que inclusive é uma das tendências deste ano, e, também, quando pensamos em sistemas de gerenciamento.

Seja para ter uma visão 360° dos processos ou para garantir mais segurança no uso de informações, o assunto deve ser levado em consideração.

Os sistemas de gerenciamento permitem uma visibilidade e otimização de processos da cadeia de suprimentos, pois possibilitam, por exemplo, o acompanhamento e a gestão de pedidos e produtos full time, de forma que brechas sejam identificadas mais rapidamente.

Melhor dizendo, com uma série de informações, é possível tomar decisões mais seguras a fim de aumentar a eficiência e precisão dos processos.

E atuar com a visibilidade de dados significa trabalhar com transparência, de forma que todos da empresa ou do setor entendam o que está acontecendo e quais são as intenções por trás de cada ação.

Agora, pensando na questão da cibersegurança, quando se tem uma visão clara e total sobre os dados de sua cooperação, é possível fazer o monitoramento frequente deles e agir imediatamente, caso perceba alguma atividade suspeita.

Sem ter essa visibilidade, alguns dados podem acabar ficando fora do radar de segurança, o que é extremamente perigoso e abre margens para riscos.

5)  Ascenção do ESG

É provável que você já imaginava encontrar a sigla ESG como tendência na cadeia de suprimentos, já que ela explodiu nos últimos anos e vem repercutindo cada vez mais no mundo dos negócios.

Além desses fatores estarem afetando e transformando a forma de consumir das pessoas, alguns países, por exemplo, já passaram a adotar algumas obrigações básicas nesse sentido.

As leis internacionais recém firmadas na Europa reforçam ainda mais a necessidade de as empresas se adaptarem e promoverem ações relacionadas a boas práticas ambientais, sociais e de governança.

A Lei Alemã de Cadeia de Fornecimento foi criada para assegurar e garantir que as companhias sigam os Direitos Humanos.

Inclusive, é válido lembrar que esse fator não fica restrito apenas às instituições alemãs, mas também as organizações de outros países que fornecem algum tipo de produto e/ou serviço para lá também.

Já a Lei Antidesmatamento da União Europeia diz que as corporações que possuem interesse em comercializar alguns produtos, como carne bovina e cacau, por exemplo, para os países da UE deverão comprovar que suas mercadorias não contribuíram com o desflorestamento.

Exportar e não seguir essas novas leis pode acarretar penalidades financeiras e até mesmo sanções comerciais.

O tema ainda é visto como uma tendência de comportamento, porém outras nações deverão seguir o exemplo do continente europeu, até mesmo os Estados Unidos.

Logo, caso queira continuar ou ter acesso ao mercado internacional, será preciso promover mudanças em seu negócio de forma que cumpra os requisitos do ESG.

Aliás, fizemos recentemente um artigo exclusivo e completo sobre as novas leis e como elas podem impactar empresas brasileiras. Vale a pena a leitura. Clique aqui para acessar o conteúdo.

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Com a Midas Solutions, você não perde oportunidades de negócios e, também, não fica em débito com as preocupações dos seus consumidores e investidores.

Possuímos soluções tecnológicas que vão facilitar e otimizar a busca de informações atualizadas de seus parceiros, de forma que consiga firmar alianças seguras e que vão gerar bons resultados, como exportação e venda.

O dossiê reputacional, por exemplo, faz uma varredura completa do CNPJ dos possíveis fornecedores, para que tenha qualidade de dados e uma avaliação segura na hora de estabelecer vínculos com outras empresas.

Esperamos que o conteúdo tenha te ajudado a ficar por dentro das tendências relacionadas à cadeia de suprimentos para esse ano de 2023. Caso tenha ficado com alguma dúvida ou queira saber mais sobre nosso trabalho, fale conosco.

Nos vemos em breve. Até! 👋