Data Driven: O que é e como aplicar a cultura na sua empresa?
17/08/2022
Você provavelmente já ouviu falar sobre a cultura “Data Driven”, que vem se tornando uma peça importantíssima para os planejamentos estratégicos e tomadas de decisão das empresas de diversos segmentos.
Mas você entende a importância desse movimento, ou como isso pode ser aplicado à realidade da sua companhia?
De uma forma bem resumida, o data driven pode ser traduzido como uma profunda análise de dados que vai fazer com que as escolhas tomadas pelos decisores das empresas sejam baseadas nas interpretações dessas informações.
Ou seja, esse conceito deixa de lado a orientação a partir dos achismos e suposições.
Marcas conhecidas por aplicar a cultura data driven são a Netflix e o Spotify, por exemplo — e ao longo dessa leitura, você vai entender o porquê do sucesso delas.
O conceito de Data Driven e como ele surgiu
A ciência de dados já é um campo bastante conhecido no meio corporativo. Utilizando os algoritmos e diferentes métodos científicos, ela consegue transformar dados em informação e conhecimento.
De Big Data a Inteligência Artificial, essas ferramentas são utilizadas diariamente com o objetivo de coletar e interpretar diferentes dados do mercado.
Originado nesse conceito, o Data Driven é uma metodologia que permite aos decisores uma visão mais categórica das organizações, já que, através dos dados, é possível antever problemas e tendências, resultando em ações mais precisas para diferentes situações.
A coleta e o cruzamento das informações obtidas no mercado acontecem em diferentes fontes, internas, externas, públicas ou não, sempre de acordo com a disponibilidade daquele dado.
E a partir daí, os processos organizacionais vão sendo pautados cada vez mais em estratégias e planejamentos consolidados, longe das incertezas, intuições ou “experiências” – sejam elas positivas ou negativas.
Nesse caso, é válido dizer que a ideia da cultura data driven é aumentar a capacidade competitiva de uma organização, através da estabilidade e da segurança que os dados podem trazer, resultando em efeitos muito significativos.
A cultura Data Driven
Uma forma simples de explicar a cultura data driven, é começar falando sobre processos que não são baseados nessa metodologia.
Ainda é comum, por exemplo, que algumas organizações tradicionais não utilizem os dados de forma integrada aos seus processo e operações.
Ou seja, as informações são armazenadas de forma individual, cada departamento ou colaborador é responsável por manter aquela informação segura e somente o “dono” daquele dado/arquivo consegue acessá-lo.
Uma das principais diferenças é justamente essa, já que as empresas que atuam com seus processos orientados pelos dados costumam centralizar suas operações em um sistema – em nuvem – para que todos tenham acesso a qualquer momento.
E aqui entra uma peça fundamental nessa cultura, que é a utilização das tecnologias.
Conforme as empresas vão amadurecendo a ideia do data driven, surge a necessidade de ter soluções inteligentes que sustentem essa transformação organizacional.
Contar com a ajuda de tecnologias eficientes e customizadas para as necessidades de cada área traz impactos positivos em todos os sentidos, desde os simples processos de análise, até a governança desses dados.
Por isso, é interessante que as soluções adotadas tenham funcionalidades que possam atender a cada estratégia, disponibilizando recursos facilitadores de automação, como gráficos, visão de dashboards, armazenamento seguro, e etc.
Com isso, os resultados logo chegam e são refletidos na coletividade, garantindo grande agilidade na rotina da empresa.
Como aplicar na sua empresa
Antes de mais nada, é importante entender que esse é um processo longo de reorganização e que exige muito foco e todas as partes envolvidas.
Nesse caso, não vale concentrar a cultura apenas nas mãos da gestão, todos os colaboradores precisam enxergar os benefícios do data driven e fazer parte dessa nova trajetória.
Invista na interpretação dos dados
Um dos grandes erros que podem acontecer, é a empresa implementar o data driven, porém não ter ideia do que fazer com todas aquelas informações que foram coletadas.
Daí é que surge a necessidade de investir na interpretação desses dados.
É importante que se entenda o conteúdo daquela informação, e reconheça quando ela pode ser relevante para o dia a dia ou não, de acordo com cada área ou processo de atuação.
Um dado relacionado ao recolhimento de impostos, por exemplo, pode ser irrelevante para o departamento de marketing, mas totalmente útil para o time financeiro.
Ter a capacidade crítica de analisar as informações e conseguir diferenciá-las é fundamental para conseguir extrair insumos e soluções para diferentes estratégias da empresa.
Nesse caso, a tecnologia fica responsável pela coleta e padronização dos dados, porém, a análise humana se torna indispensável.
Transforme a cultura da empresa
A decisão de implementar uma cultura orientada a dados vai impactar diretamente no comportamento organizacional da empresa.
Ainda é comum em empresas tradicionais, que os decisores baseiem suas escolhas em opiniões ou experiências pessoais, sem considerar o que “dizem” os dados. Porém, isso vai de encontro com o objetivo do data driven e precisa ser ajustado.
Na era digital, os conteúdos extraídos dos dados vão muito além dos limites de conhecimento que temos capacidade de processar no cérebro humano.
Nesse caso, para implementar o data driven com sucesso, é imprescindível que todos os colaboradores e líderes entendam o valor dessa mudança.
Assim, é possível extrair o máximo dos recursos disponibilizados pela tecnologia, aplicando-os na rotina diária.
Contrate soluções eficientes
E claro, falamos de tecnologia o tempo todo, então não poderíamos deixar de citar um dos principais pilares para a implementação do data driven em uma empresa: as soluções.
A escolha de cada ferramenta vai depender do dia a dia da empresa e das necessidades de cada departamento.
Nesse caso, vale a pena investir naquelas que apresentarem a melhor capacidade de coleta, armazenamento, cruzamento de dados, e extração de relatórios. Assim, sua empresa já terá uma boa base para fornecimento de insights.
O Data Driven já está nas nossas vidas
No início deste conteúdo citamos a Netflix e o Spotify como exemplo de marcas que tem suas rotinas orientadas pelos dados. Se até aqui você não conseguiu entender qual foi a formula do sucesso delas, te devolvo uma pergunta:
Você já se questionou sobre como esses dois conseguem recomendar exatamente aquilo que você quer assistir, ou ouvir?
Roteiros, personagens, trailers, artistas e gêneros, dentro dessas plataformas são, nada mais, nada menos, do que dados.
As máquinas ainda não conseguem propriamente ler nossas mentes, mas é através da análise dos dados que fornecemos, que o “nosso algoritmo” é montado para recomendações futuras.
Espero que esse conteúdo tenha sido útil para o seu entendimento sobre Data Driven!
Aproveite para compartilhar esse papo com seus colegas, no LindedIn ou outras redes sociais.
Até a próxima! 😎