Vamos no ritmo do coração!
13/05/2022

Vamos no ritmo do coração!

Olá pessoal! Como tivemos a premiação do Oscar recentemente, vamos falar um pouquinho da sétima arte.

Confesso que estava torcendo para “O Beco do Pesadelo” na categoria de Melhor Filme. Afinal de contas, o diretor era ninguém menos que Guillermo del Toro, um escritor, diretor, produtor e roteirista, que particularmente sou fã.

Inclusive, já li vários livros dele e normalmente assisto a todos os filmes. Provavelmente, vocês também. 

O cara está por trás de trabalhos incríveis, como Kung Fu Panda 2, A Forma D’Água, O Gato de Botas e O Hobbit.

O Beco do Pesadelo, sua mais recente indicação ao Oscar, conta a história de um ambicioso vigarista, Stanton Carlisle (Bradley Cooper), que tem um talento para manipular pessoas. 

Unido a uma clarividente e seu marido mentalista, ele evolui e sua ascensão também é muito rápida, levando-o a se arriscar absurdamente cada vez mais. 

Vou te falar. Depois de assistir ao filme, é normal ficarmos com aquela sensação estranha de “aquilo não pode não ter acontecido.”

Voltando à premiação…

Trago um overview sobre os filmes que concorreram ao posto mais alto da noite e seus respectivos prêmios: 

  • Belfast – Melhor roteiro original
  • No Ritmo do Coração – Melhor filme, melhor roteiro adaptado e melhor ator coadjuvante para Troy Kotsur
  • King Richard: Criando Campeãs – Melhor ator para Will Smith
  • Ataque dos Cães – Melhor diretora para Jane Campion
  • Amor, Sublime Amor – Melhor atriz coadjuvante para Ariana DeBose
  • Duna – Melhores efeitos visuais, melhor trilha sonora original, melhor fotografia, melhor montagem, melhor direção de arte e melhor som

Apesar da grande expectativa, Não Olhe Para Cima, Drive My Car, Licorice Pizza e O Beco do Pesadelo não levaram estatuetas. 😕

Os demais prêmios foram para as seguintes obras:

  • 007 – Sem Tempo para Morrer – Melhor canção
  • Os Olhos de Tammy Faye – Melhor atriz para Jessica Chastain, melhor maquiagem e penteados
  • Encanto – Melhor animação
  • Doraibu Mai Kā – Melhor filme estrangeiro
  • Summer of Soul – Melhor longa-metragem
  • The Long Goodbye – Melhor curta-metragem
  • The Windshield Wiper – Melhor curta de animação
  • The Queen of Basketball – Melhor documentário de curta-metragem
  • Cruella – Melhor figurino

Um filme que me surpreendeu demais foi Duna, e como viram acima, ele levou para casa 6 estatuetas. 

O longa conta a história de um jovem brilhante que ainda está descobrindo seu lugar no mundo, mas cujo destino está além de sua compreensão. 

Para garantir o futuro de seu povo, ele viaja até o planeta mais perigoso do universo e arrisca sua vida em terras distantes enquanto aprende sobre as culturas de outros povos. 

Encontramos uma trama repleta de política e religiosidade, na qual o herdeiro de uma poderosa família, que foi vítima de um golpe, é treinado nas doutrinas secretas de uma antiga irmandade, que vê nele a esperança de realização de um plano urdido há séculos.

Confira também nossa última coluna: O cavaleiro das trevas está de volta

Agora vamos falar do grande vencedor do Oscar! 

Antes, uma segunda confissão: eu ainda não assisti a esta versão, que foi baseada em um filme francês chamado A Família Bélier de 2014, e este eu assisti duas vezes.

No Ritmo do Coração acabou surpreendendo a todos. Seu principal adversário era o Ataques dos Cães. 

Ele foi lançado no Festival de Sundance de 2021, e trata-se de um filme independente, que ganhou o prêmio principal do festival no início do ano passado, sendo adquirido pela Apple pelo valor de US$ 25 milhões (aproximadamente R$ 125 milhões)! 🤯

Como mencionei, é uma refilmagem do francês A Família Bélier, só que com uma grande diferença: a versão americana é estrelada por atores surdos.

O filme acompanha uma família de quatro pessoas, dos quais apenas a filha mais nova é ouvinte. 

Aluna do ensino médio, Ruby (Emilia Jones) é cantora, mas precisa dividir o tempo entre os estudos e ajudar os pais e o irmão, todos surdos. 

A garota entra para o coral da escola, mas tem certas dificuldades para se expressar por não se sentir confortável no centro das atenções. 

Ironicamente, ela é a mais talentosa da turma. 

Quando ela recebe a oportunidade de fazer o teste para uma universidade prestigiosa numa cidade distante, ela enfrenta o dilema de abandonar a família que sempre dependeu dela.

O título original do filme é CODA, que em inglês é uma sigla para filhos de pais surdos (children of deaf adults, no original).

Mas há um duplo sentido, já que “Coda” é como é chamada a parte final de uma música, e no filme tudo se conecta por conta do dom da filha para o lado musical.

Escrevendo a sinopse do filme, já bateu aquela vontade de dar o play na Amazon, e você? 

Para finalizar, hoje trago uma velha frase de Mark Twain: “A bondade é uma linguagem que o surdo consegue ouvir e o cego consegue ver”.

Até a próxima! 👋

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