Como diminuir o impacto do coronavirus no supply chain management
06/03/2020
É muito comum que em momentos de crise a primeira ação seja uma reação. Mas com todas as informações que temos em mãos sobre o coronavirus a melhor atitude agora é um controle de impacto.
Nesse sentido, é importante mapear sua extensão dos impactos do coronavirus na cadeia de suprimentos e entender em quais áreas ele é mais intenso e quais são as soluções alternativas.
Uma situação como essa muda tudo, desde a disponibilidade de funcionários até os hábitos de consumo.
E por isso, hoje vamos falar sobre 5 atitudes que você precisa ter em mente para controlar o impacto que já aconteceu e prever as próximas possíveis consequências.
Para saber mais, continue lendo!
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1. Lembre-se das pessoas
As pessoas são a força primária de toda comunidade e dentro das empresas não seria diferente. Elas estão no chão das fábricas, nas transportadoras, nos escritórios e extraindo materiais.
Por isso, em um momento de crise, é preciso oferecer suporte adequado. Afinal, sem pessoas não é possível recuperar o que foi e pode ser perdido, então é necessário repensar práticas.
Atualmente, nos deparamos com restrições de viagens, controles rígidos, fechamento de fronteiras, reduções de equipe e materiais.
No quesito trabalhadores, é essencial ter um plano B focado no trabalho remoto e em outras formas de flexibilizar a presença da sua equipe.
Em relação a consumidores, lembre-se que os hábitos de consumo vão mudar: as pessoas estão dando prioridade para os produtos essenciais. Esteja preparado para lidar com baixas ou excessos.
2. Seus fornecedores são importantes, tenha uma rede deles
Uma supply chain é construída a partir da suposição de que materiais estão livres para ir de um lado a outro do globo livremente, tornando possível extrair, fabricar e distribuir nos locais que tem um menor custo.
Uma crise como a do coronavirus consegue mostrar que essa teoria não é real.
Por isso, é preciso estar alinhado com seus fornecedores em relação ao que é possível entregar e o que ficará deficitário em seu inventário.
E equilibrar o aspecto de demanda e suprimento. Estabeleça um diálogo: será possível construir um estoque para amortecer a crise?
Uma forma de diminuir o impacto nesse sentido é estabelecendo uma rede de fornecedores estratégicos que estejam capacitados para suprir suas necessidades.
3. Entenda suas vulnerabilidades
Se uma empresa depende 100% de um único fornecedor e ele não consegue atender todos os seus clientes regulares por conta de uma crise como essa, então a cadeia é vulnerável.
Aqui também é essencial que você tenha um plano B. Ou seja, conhecer fornecedores locais que possam auxiliar nesse momento ou permanentemente por motivos de segurança.
Essa opção é mais cara, mas diminui os riscos do processo.
Outra solução é diversificar sua rede de fornecedores. Ter vários parceiros oferece o que sua cadeia produtiva precisa e também é essencial neste momento.
4. Precaução é melhor que solução
A crise já está acontecendo, mas seus resultados completos podem aparecer em até 6 meses depois do pico.
É importante que a partir dos impactos atuais você já esteja planejando o futuro. Isto é, você precisa estar preparado para a instabilidade.
Líderes de áreas como RH e financeiro devem se unir para entender os impactos de não conseguir entregar produtos para consumidores. Por isso, conduza exercícios de planejamento e desenvolva planos de ação, a empresa como um todo deve se envolver.
5. Esteja preparado para falar sobre o coronavirus
Em crises como esta é importante entender que informações precisas serão difíceis de obter. Mantenha fontes locais e confiáveis para se manter atualizado da situação.
E quando for falar sobre o assunto, esteja preparado e prepare as pessoas que estarão em contato com o público.
Outra estratégia interessante é criar protocolos para comunicação e tomadas de decisão. E tenha representantes pré-determinados – isso ajuda a estruturar o contato e demonstrar organização.
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