Os 5 erros que você deve evitar no tratamento de NFS-e
19/09/2019
Entre notas que não acabam mais, a falta de padrão entre elas e complexidade das leis tributárias do Brasil, quem lida com o dia a dia do inbound de NFS-e sabe que é preciso matar um leão por dia (literalmente).
E por mais que a sua gestão esteja tinindo, é um processo essencialmente humano e erros acontecem!
Você processa muitas NFS-e e quer saber quais erros evitar quando elas chegam? Continue lendo o blog Midas desta semana e anote para não ter problemas no futuro!
O que pode dar errado na hora do tratamento de uma NFS-e?
Existem alguns erros que podem acontecer durante o tratamento de uma NFS-e. Abaixo citamos os 5 mais comuns, então fique ligado para não ter problemas como esses!
1. Número do RPS já informado ou data de emissão do RPS anterior à data de habilitação do prestador de serviço
O Recibo Provisório de Serviços é gerado quando acontece algum problema como falta de energia e internet ou quando não podemos esperar muito pela nota.
Ele é um documento que precisava ser convertido em NFS-e. Ao receber um RPS, é importante prestar atenção duas questões: na data de emissão dele, pois precisa ser superior a data de habilitação do prestador de serviço e no número da RPS.
Afinal, a nota fiscal só pode ser lançada se o número do documento estiver sendo apontado pela primeira vez.
2. Item da lista de serviço inexistente ou não informado no recebimento de NFS-e
Você já sabe que no preenchimento da NFS-e é necessário listar os serviços prestados junto a seus respectivos códigos.
O que pode acontecer é o emissor se esquecer de acrescentar o código ou que por conta de um erro de digitação o número não seja reconhecido. Portanto, fique atento ao recebê-la!
LEIA TAMBÉM: Como consultar corretamente Notas Fiscais de Serviço
3. Campo da cidade do tomador não informada ou não encontrada na base de dados da prefeitura
Outra exigência importante no recebimento de NFS-e é verificar se a cidade onde se localiza a empresa que está recebendo o serviço, pois com a diferença de regras entre municípios, adaptações precisam ser feitas.
Afinal, se a NFS-e chega até você sem o código correto, a nota não pode ser convertida para o ERP para concluir o processo de pagamento.
O IBGE disponibiliza uma tabela com os códigos corretos para que o emissor não deixe o espaço em branco, nem preencha com o número errado, e que você pode usar na conferência.
4. Erros de digitação
Você já sabe que a verificação da NFS, entre o inbound da nota até a checagem do XML é um processo que atualmente é extremamente moroso e manual.
E qualquer tarefa tão operacional e minuciosa está sujeita a erros humanos. Por isso, a atenção da equipe de verificação precisa ser redobrada, pois um único dígito incorreto pode comprometer toda a operação.
Felizmente já existem tecnologias que evitam esse erro, impedindo multas altas e consequências com o Fisco!
5. Valor da Base do Cálculo ou do Valor Líquido incorretos
Nesses casos, existem cálculos que devem ser seguidos para não haver erros nos valores cobrados e tributados, já que erros com esses números podem causar multas muito altas.
Dessa forma, é importante verificar se o cálculo feito pelo emissor está correto antes de migrar a NFS-e para o ERP.
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