3 dicas para criar um bom planejamento tributário
05/04/2018
O Brasil é o país com maior índice tributário registrada na América Latina. Por aqui se cobram impostos num patamar equivalente ao de países desenvolvidos, segundo dados da Receita Federal e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Como é impossível intervir na legislação que determina o que se cobra, e tais tributos afetam diretamente a lucratividade da empresa, o jeito é olhar para dentro do negócio e realizar um bom planejamento tributário com estratégias em curto e médio prazo.
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Importância de estar no regime correto de tributação
Regime tributário é o conjunto de leis que definem quais tributos uma organização deve pagar ao governo, delimitando o valor do imposto conforme a sua arrecadação. Ele muda a cada 12 meses, obrigatoriamente, tendo o limite máximo para mudança até o final do mês de janeiro.
Como a média de impostos pagos atualmente pelas empresas gira em torno de 34% sobre o seu lucro ou faturamento, estar na tributação correta é vital porque pode ajudar a economizar nas finanças!
Hoje, no Brasil, há quatro tipos de regimes tributários
- Lucro Real: empresas com receita total acima de R$ 78 milhões
- Lucro Presumido: empresas que faturam até R$ 78 milhões anualmente e que não sejam de ramos específicos (empresas públicas, por exemplo)
- Simples Nacional: para micro e pequenas empresas, contemplando companhias cuja receita bruta anual seja de até R$ 3,6 milhões
- MEI (Microempreendedor Individual): profissionais com limite máximo para faturamento anual de R$ 60.000
Como fazer seu planejamento tributário
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Antes de qualquer coisa, conheça sua empresa
Só assim você saberá qual regime tributário é melhor para ela. A análise de pontos como faturamento (bruto e líquido), segmentação, controle fiscal e contábil, despesas, custos operacionais e situação fiscal dos sócios é determinante para um diagnóstico preciso, que simule todos os cenários operacionais X tributáveis possíveis.
Isso pode ser feito por meio de uma equipe ou pessoa dedicada apenas ao assunto. É importante planilhar e monitorar todas as suas operações e os seus impactos tributários em cada uma das formas de tributação, independentemente da forma e regime de apuração escolhidos.
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Só tome decisões se tiver certeza
Se você tiver dúvidas na hora de escolher o melhor regime, consulte seu contador ou um especialista de confiança. Assim, você terá condições de fazer um comparativo entre os tributos e ver qual o regime se adequa melhor a sua.
Esse passo é fundamental para que sua empresa não tribute operações com alíquotas acima do que deveria.
Um profissional especializado pode ajudar você a “desenhar” seu planejamento tributário, indicando os melhores critérios para apurar os tributos e mostrando caminhos para que a empresa fique livre de contingências fiscais como multas que comprometem a saúde financeira de um negócio.
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Não se esqueça do planejamento orçamentário
De nada adianta aplicar as duas dicas anteriores se elas não forem observadas de maneira antecipada e com base em um bom planejamento orçamentário.
Aqui vale a máxima: “antecipar-se é ver antes de acontecer”. Monte possíveis cenários de acordo com os dados e informações recolhidos na dica 1.
Pondere como está sua operação diária, levando em consideração os aspectos econômicos em que o país e seu município se encontram e fique de olho nas tendências políticas voltadas às áreas econômica e fiscal.
Só assim você poderá se planejar, com assertividade, em curto e médio prazo no que diz respeito aos produtos e serviços oferecidos, fazer projeções anuais de crescimento, definir perspectivas de faturamento e projetar margens de lucro e despesas operacionais.
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Até a próxima!