Apuração de impostos: 10 dicas para fazer a sua do jeito certo
18/10/2019
A apuração de impostos nada mais é do que calcular se a empresa está de fato pagando os tributos corretos. Lembrando que quando falamos em tributos, isso também envolve taxas e contribuições.
Falando assim até parece uma coisa simples, concorda?
Mas sabemos que a carga tributária do Brasil deixa o processo muito complexo e demorado (pra variar).
Afinal, tudo que envolve imposto acompanha uma burocracia danada e é executado de forma manual, na maioria das vezes.
Se você quer descobrir como simplificar a sua apuração fiscal e evitar qualquer problema com o Leão, continue lendo!
Leia também: 5 características essenciais a todo gestor tributário
Mas por que preciso me preocupar com isso?
Porque a apuração de impostos é um processo que tem um grande impacto na saúde financeira de empresa.
Afinal, se você paga menos do que precisa, sofre multas e sanções da Receita Federal, que não perdoa ninguém.
E se você paga a mais, a lucratividade da empresa é reduzida.
Além de manter você livre de um gasto extra, um bom trabalho de apuração evita que a empresa fique em desvantagem competitiva. Isso porque quem tem pendências com o Leão não pode participar de licitações públicas, por exemplo.
Agora, veja 5 erros para evitar e 5 boas práticas para incluir nesse processo!
5 erros que você precisa evitar na apuração de impostos:
1. Erros de cálculo
No Brasil, a maioria dos impostos tem sua própria alíquota, base de cálculo e obrigações acessórias.
O que significa que são muitas contas difíceis para uma equipe fazer todos os dias.
E qualquer zero a mais modifica o valor total a ser recolhido no final, pra mais ou pra menos. É aí que perdemos a assertividade – característica primordial do processo de apuração.
2. Erros de interpretação das leis
É verdade que as leis são feitas para serem o mais objetivas possíveis.
Mas se uma norma for lida ou interpretada de forma errada, pode ser que o prazo de alguma obrigação passe batido.
Por isso, entender bem as leis que impactam o seu negócio é a base de uma apuração eficiente.
3. Erros no inbound de documentos
A entrada de documentos na empresa é uma fase importante da apuração fiscal.
Isso porque a grande quantidade de notas implica em uma grande quantidade de cálculos e processos manuais. E errar uma vírgula na conta ou na migração para o ERP desequilibra a apuração.
Veja também: Checklist: tudo o que você precisa verificar no inbound de NFS-e
4. Pagar mais ou menos que o necessário
Como falamos lá em cima, a assertividade está no DNA de uma apuração de impostos bem-feita.
Mas o grande desafio é ser assertivo em meio a tantos cálculos, tributos, obrigações acessórias e prazos.
Essa complexidade toda gera insegurança e acabamos pagando a mais sem saber ou por medo de pagar a menos.
Por isso, uma boa ideia é investir constantemente em conhecimento e especialização.
5. Não encarar com olhos estratégicos
A apuração de impostos não termina no cálculo: é também um trabalho de análise estratégica, com o objetivo de identificar benefícios fiscais.
Depois de conferir se as contas batem, você deve se perguntar:
- Estou pagando mais do que eu preciso?
- Tenho direito a créditos tributários?
- Em que trimestre se concentra o maior montante?
- Quais indicadores posso definir, acompanhar e otimizar?
Por exemplo: estudando os tributos pagos na aquisição de uma empresa, dá para concluir se a fusão é realmente vantajosa.
5 boas práticas para implementar:
1. Analise seu regime tributário
Conhecer a fundo seu regime tributário é essencial para qualquer empresa. Afinal, quem se enquadra em Lucro Presumido não pode usar a tabela do Simples Nacional como base de cálculo.
E vale lembrar que o regime não é algo fixo. Conforme a empresa muda de tamanho e seu faturamento cresce (ou diminui), ele também pode variar.
A dica é fazer uma análise pelo menos anualmente para verificar se o atual ainda faz sentido pra sua realidade.
2. Defina um cronograma de obrigações
Depois de confirmar todas as exigências do seu regime tributário, é hora de verificar quando elas devem ser pagas.
Com um calendário bem-definido, fica mais simples se planejar para não enviar nada em cima da hora ou esquecer algum prazo.
Confira aqui uma agenda tributária bem completa!
3. Acompanhe as mudanças na legislação
Mas mesmo com um cronograma bem-amarrado, ainda é importante ficar de olho nas mudanças da lei.
Do dia pra noite, uma exigência que você precisaria pagar em agosto pode acabar sendo antecipada para janeiro!
Um bom exemplo disso são as mudanças constantes no eSocial e na EFD-Reinf, que vivem tendo os prazos alterados. Acompanhe o site Siga o Fisco pra se manter sempre atualizado.
4. Conte com a tecnologia
Ainda bem que nos dias de hoje, a apuração de impostos não precisa ser feita a mão.
Inclusive, podemos deixar uma boa parte desse trabalho pra tecnologia.
Hoje já existem soluções que recebem seus documentos fiscais, fazem sozinhas o cálculo dos impostos a serem pagos e retidos e de quebra alimentam seu ERP automaticamente.
Aqui na Midas, desenvolvemos a ferramenta ANI SAP especialmente para descascar esses abacaxis. Veja aqui mais sobre essa solução que grandes empresas já usam.
5. Seja tão rigoroso quanto o Fisco
Na apuração fiscal não tem lugar para o “jeitinho brasileiro”. O rigor é a marca desse processo, que precisa ser certeiro como uma máquina para gerar benefícios!
Concluindo
Usar tecnologia, afiar seus conhecimentos e pensar como um estrategista. São esses os 3 pilares da apuração de impostos capazes de facilitar o seu dia e gerar resultados sempre positivos.
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